
20 anos desde o assassinato de José Couso. Desenho animado de 09/04/2023 nos CTXT
8 de Abril marcou duas décadas desde o assassinato do operador de câmara José Manuel Couso Permuy pelo Tenente Coronel Philip de Camp, o Capitão Philip Wolford e o Sargento Thomas Gibson, ocupantes do tanque M1 Abrams do Exército dos EUA, que disparou sobre o Hotel Palestina em Bagdade.
Dois outros jornalistas foram mortos nesse dia. Hoje encontrei algumas notas desses anos e entre elas estava uma lista de profissionais de notícias que caíram naquela guerra infame orquestrada por mentiras e orquestrada por um trio de assassinos.
23/03/2003 – Terry Lloyd, ITV News.
02/04/2003 – Kaveh Golestan, BBC.
04/04/2003 – Michael Kelly, Washington Post.
06/04/2003 – Kamaran Abdurazaq Muhamed, BBC.
07/04/2003 – Julio Anguita Parrado, EL MUNDO e Christian Liebig, Focus.
08/04/2003 – Tarek Ayoub, Al-Jazira; Taras Protsyuk, Reuters e José Couso, Telecinco.
02/07/2003 – Ahmad Karim, Kurdistan Satellite TV.
07/07/2003 – Jeremy Little, engenheiro de som, NBC.
17/08/2003 – Mazen Dana, Reuters.
28/10/2003 – Ahmed Shawkat, Bila Ittijah.
27/01/2004 – Duraid Isa Mohammed, produtora e tradutora, CNN.
18/03/2004 – Majid Rachid, técnico de Diyala; Ali Al-Khatib, Al-Arabiya; Ali Abdel Aziz, Al-Arabiya e Nadia Nasrat, (Televisão Diyala)
22/03/2004 – Hussein Othman, ITV News e Paul Moran, Australian Broadcasting Corporation.
26/03/2004 – Bourhan Mohammad al-Louhaybi, ABC News.
19/04/2004 – Hussein Saleh, motorista, Al-Iraqiya TV.
21/05/2004 – Rachid Hamid Wali, assistente de câmara, Al-Jazeera.
29/05/2004 – Mahmoud Ismail Daoud, guarda-costas, Al-Sabah al-Jedid.
04/06/2004 – Samia Abdeljabar, motorista, Al-Sabah Al-Jadid.
25/08/2004 – Jamal Tawfiq Salmane, Gazeta Wyborcza.
02/09/2004 – Ismaïl Taher Mohsin, Associated Press.
23/07/2005 – Adnan Al Bayati, RAI, Mediaset, TG3, Panorama.
28/08/2005 – Waleed Khaled, Reuters TV.
17/09/2005 – Sabah Mohssin, Al-Iraqiya.
21/09/2005 – Ahlam Youssef, Al-Iraqiya TV.
Em todos estes anos eu fiz mais do que uma vinheta, que estão por aqui. Ao revê-las, lembro-me do papel miserável do PP, mas também da hipocrisia do PSOE, que em primeira instância ficou preso ao Não à Guerra, às exigências da família de Couso e aos protestos contra o seu assassinato, só para acabar por ser mais um lambe-botas miserável dos assassinos. Foram feitos movimentos que são impossíveis de esquecer, como aquela farsa sobre a“Justiça Universal“.